O coração estava
agindo com a razão
Por um curto espaço
de tempo...
Posso dizer convicta
de que realmente foi possível!
Mas logo, a
emoção tomou conta...
E uma gota de dor,
pingou sobre a suposta alegria!
E o que estava
aparentemente belo,
Começa então a se
embaralhar...
Vem então um
pensamento: ‘’O que fazer?’’
Deixa-se a leveza
apoderar do seu ser e voltar a sofrer
Ou continua-se com a
dureza da rocha?
Por fora a certeza, a
vontade de seguir em frente só...
E por dentro a dor, a
sensibilidade de deixar o outro ir...
Dor, sensibilidade,
tristeza, dureza, emoção, razão...
Que armadura usar
então?
tristeza, dureza, emoção, razão...
Que armadura usar
então?
O coração começa a
gritar por dentro e sangrar por fora...
Aperto...
Agonia...
Vontade...
Desejo...
Mas um medo que
impede de aceitar aquilo que poderia vir com mudança...
impede de aceitar aquilo que poderia vir com mudança...
Quer muito
acreditar-se no novo...
Mas frequentes
atitudes desprovidas de bondade...
acreditar-se no novo...
Mas frequentes
atitudes desprovidas de bondade...
Os faz a cada
caminhar... Afastar-se!
E então... os caminhos se tornam opostos...
E nasce: a distância!
Gabriele Lacerda