Poesia é
VIDA!
Eu leio
os outros, eu escrevo os outros,
eu
escrevo a mim e me leio,
a cada
verso a cada instante
pelo
mundo eu dou um passeio.
Caio,
levanto, rio choro,
troco
palavras e amarguras
perto tão
longe, longe tão perto,
na
independência ou ditadura.
O mundo é
o mesmo, e sempre será
o que
muda são as pessoas
uns se
rebelam, outros se oprimem
acham que
a vida é triste, acham que a vida é boa
Mas o que
na verdade eu admiro,
é a
pureza das belas crianças,
muitos
nem brincam, outros só trabalham
Vendem o
almoço pra pagar a janta,
E os
poderosos que tanto me indignam
A cada
dia querem mais dinheiro,
Não
pensam no próximo, não pensam nos filhos,
O que
eles almejam é ganhar o mundo inteiro.
Então eu
paro, e olho para o sistema,
E o que
observo é que tudo é um círculo,
Tantos
corruptos, tantos mentirosos
E eu e
você elegemos isto.
Aí eu me
lembro, e o anarquismo?
Nada de governo, nenhuma hierarquia!
Vamos fazer o que queremos, com ordem e decência
Será que seria mais fácil a nossa convivência?
Às vezes fecho os olhos, deitada em minha cama...
Será que o mundo é mundo ? Será que o mundo é
humano ?
Há tantas inverdades, tanta miséria sem rumo
São tantas as minhas dúvidas, imensos os meus
dramas...
Me sinto tão sozinha, querendo ver mudança,
Vou lutando e tentando mudar tantos pensamentos
maus,
E a cada luta me gera mais incerteza,
Mais insegurança e mais medo do final.
Gabriele Lacerda
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